O menino Poti saiu da taba a pé e foi até a mata .
Lá, viu uma arara muito bonita, no pé de guaraná, com peito amarelo e pena colorida na asa e no rabo.
A arara falava:
- Arara ! Arara !
Poti subiu no pé de guaraná e pegou a arara para ele. Depois, veio para a taba.
Era uma arara danada de tagarela. Só parou de tagarelar de noite
Ficou tudo sossegado: a arara no poleiro, Poti na rede, os raios da Lua na taba toda.
De dia, muito cedo, a arara tagarela já falava de novo:
- Arara ! Arara !